segunda-feira, 20 de julho de 2009

DE UM QUANDO E NÃO ONDE

A falta de olhares não esconde
O que olhos alheios só vêem
Nós somos de um quando, não onde,
Até quando viver em porém?

A falta de excusas responde
Perguntas não brotam do além
Que a névoa persista e me ronde
Permita, no entanto, um que vem.

Estou ou sou tão diferente
Pois sou paciente demais
Creio estar mais conseqüente.

Se a presente ausência me traz,
A mim, que sou tão exigente,
Do que a presença é capaz?

Nós somos de um quando, não onde
E a olhos alheios, porém,
Não poupa os olhares, não esconde,
Sou eu ou todos vocês vêem?

Que a falta de excusas me ronde,
Perguntas que brotam, que vêm
Névoa persistente, responde,
Permite, portanto, um além?

Estou ou sou mais conseqüente
Pois sou paciente demais
Creio estar tão diferente.

Se a presente ausência é capaz,
A mim, que sou tão exigente,
O que a presença me traz?

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